viernes, 8 de octubre de 2010

A origem do Barao Vermelho


Manfred Albrecht Freiherr von Richthofen foi, (e ainda é) considerado ainda hoje como o "ás dos ases". Foi um piloto de combate bem-sucedido, um líder militar e um ás do vôo que venceu oitenta combates aéreos durante a Primeira Guerra Mundial.

Richthofen foi conhecido na sua época como "der rote Kampfflieger" (guerreiro-voador vermelho) pelos alemães, Petit Rouge (pequeno vermelho) e Le Diable Rouge (diabo vermelho) pelos franceses, e Red Knight (Cavaleiro Vermelho) e Red Baron (Barão Vermelho) pelos ingleses.

Ainda em janeiro de 1917, ele tomou a decisão que lhe garantiria o apelido imortal. Como um gesto de desafio, von Richthofen decidiu pintar o seu biplano Albatros D.III completamente de vermelho, a fim de ser reconhecido facilmente pelo inimigo. Seus colegas de esquadrão ficaram preocupados, pois isso o tornava um alvo fácil para os adversários e decidiram também pintar seus aviões com a mesma cor. Mas Richthofen foi claro: O único completamente vermelho deveria ser o dele.


Para poder ter o direito de personalizar a pintura de seu avião, o piloto deveria provar ser um excepcional caçador, para se defender dos ataques que viriam. Mais tarde, o próprio Richthofen escreveria:

"Por alguma razão, um belo dia, eu tive a idéia de pintar meu avião de vermelho vivo. O resultado foi que absolutamente todos passaram a conhecer meu pássaro vermelho. Por sua vez, meus oponentes também não estavam completamente desavisados."

Surgia, assim, a lenda do "Circo Voador", apelido dado às coloridas aeronaves em razão de suas cores berrantes. Seus ensinamentos surtiriam efeito e sua unidade virou um ninho de ases: Ernst Udet (62 vitórias), Lothar von Richthofen (40 vitórias), Kurt Wolf (33 vitórias), Karl-Emil Schäfer (30 vitórias), Carl Allmenröder (30 vitórias), Hermann Göring (22 vitórias), Hans Klein (22 vitórias), Wilhelm Reinhard (20 vitórias) e vários outros.


Depois de sua 18ª vitória, von Richthofen recebeu o Pour le Mérite, a honraria militar mais elevada da Alemanha na época. Antes disso, em 23 de novembro de 1916, ele derrubou o ás da aviação britânico Lanoe Hawker, chamado as vezes de "o Boelcke Britânico". Isto aconteceu quando von Richthofen ainda voava num Albatros D.II. Entretanto, após esta batalha, foi convencido de que necessitava de um avião com maior manobrabilidade, embora isto implicasse uma perda de velocidade. Infelizmente para ele, o Albatros foi o avião padrão da Força Aérea Alemã até o fim de 1917, e o barão voou num Albatros modelo D.III e depois num D.V.. Em setembro daquele ano Richthofen estava pilotando um Fokker Dr. I, o avião triplano ao qual ficou mais associado e que foi projetado por Anthony Fokker. Entretanto, das 80 vitórias em combates aéreos, apenas 20 ocorreram quando o Barão utilizava o triplano. Após sua morte o seu corpo foi velado pelo exercito aliado mesmo sendo alemão ele recebeu todas as honras militares por sua grande atuação em combate e um exemplo a ser seguido.


2 comentarios:

  1. Muito interessante o conteúdo.
    Gostei de saber de onde vem o nem da banda Barão Vermelho.

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    1. Ele era um verdadeiro Cavalheiro Teutônico do ar. Ele nunca fuzilou um inimigo que tentava "escapar" de para-quedas e dizia que a missão dele era abater as aeronaves inimigas e não assassinar pessoas.

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